No princípio era a Mãe.
O escuro profundo da
noite
O escuro profundo da
terra fértil
Que nos pare a todos,
da inexistência, à luz.
Nut, Isis, Hera, Atena,
Innana, Brigid, Oxum, Kuan Yin
Ela é Lakshmi, mas
também Kali.
Afrodite, mas também
Hecate.
Hathor, mas também
Sekhmet.
Da face mais doce à
mais terrível, mas sempre no cerne, na semente de tudo: o feminino primordial.
As senhoras dos mil ou
milhares de nomes que podem se reduzir e resumir em um só: o seu. Ana, Joana, Patricia, Fernanda... Fomos todas feitas à
imagem e perfeição dessa energia que cria, que embeleza, educa, alimenta,
acolhe e ceifa.
Porque o dia só existe
pela noite. E Ela, sendo escura e mistério
prateado, ficou ligada à Lua, luminar noturno tão importante para a vida quanto
o sol.
Um não existe sem o
outro, mas é importante devolver à mulher o seu lugar certo, o seu lugar de
honra, seu lugar de poder.
Para resgatar esta
harmonia, propomos uma roda.
Só de mulheres, para
sentarmos juntas aprendendo e compartilhando uma espiritualidade voltada à
terra, ao chão que somos nós; porque mulher é corpo, é sangue, é presença, é
colo. E precisa estar com suas semelhantes para se reconhecer, porque sendo dona
do escuro, não se vê, precisa sempre do espelho.
Esta roda é mais uma
dentre tantas – e esperamos que muitas mais – rumo ao milionésimo círculo de
mulheres, para alterar o peso da balança e finalmente fazermos a virada rumo ao
equilíbrio essencial.
Se você sentir o
chamado, venha partilhar conosco.
Nosso encontro é mensal, sempre no último sábado do mês, das 14h às 17h, em São Paulo.
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